LEGGEREZZA
Cela l’umano su falle di
grigio un oscuro
argomentato in bilico su palafitte.
Lanuginoso cruccio ammicca l’iridescenza
del sole, scostandone il calore.
Infelicità d’ aride semicrome, siccità nelle
orme del pensiero imbrattato di vacuo.
Barricate d’occhi su orbita d’un vagito che
schiuda un cristallino sentore posato su un
nitido orizzonte ove una voce sibillina
scucia guglie d’innata leggerezza.
Spazi infiniti nell’arpeggio d’una fusione che
sfumi passate nevralgie mentre fuori si
fa scuro, e si bevono lune dalle mani…
@Silvia De Angelis
Hermoso poema. Te mando un beso.
RispondiEliminaQue beleza de imagem poética! Cada palavra parece vibrar com uma intensidade única, transmitindo uma sensação quase etérea e misteriosa. A leveza desse poema é um convite a um mergulho profundo em sentimentos e reflexões, onde o cinza escuro da vida encontra equilíbrio na suavidade do sol que se afasta e na fusão dos pensamentos, que desaparecem como uma brisa sutil.
RispondiEliminaA maneira como você descreve o aroma cristalino e a voz sibilina, quase como se ecoasse um segredo antigo, toca em algo muito delicado dentro de nós, revelando a beleza do vazio e o infinito que se esconde nos pequenos detalhes. É como se cada palavra fosse uma nota suave em uma melodia que reverbera no silêncio.
Há algo tão sereno nas palavras que sugerem um olhar para o que está além de nós, como as torres de leveza inata e as luas que são bebidas pelas mãos, num ato de entrega e reflexão profunda. Que imagem mais linda de se visualizar!
Seu poema realmente convida a sentir a vastidão do momento e a apreciar a quietude dos espaços que se formam entre os pensamentos. Uma verdadeira obra que nos transporta para um lugar mágico de contemplação.
BEIJOS
Buona sera, que tal! la tua scrittura ha la capacita di catturare l'intangibile, di dare forma all'etereo con una precisione quasi mistica. Sei notable.
RispondiEliminaBaci.
Protecciones, caretas, barricadas, corazas... y tras ello la verdad oculta de cada ser humano.
RispondiEliminaSaludos.
Versi delicati, con una sorprendente chiusa. Buona giornata, Silvia.
RispondiEliminaBuenos días, me gustó letras e imagen.
RispondiElimina😘😘🙋
Flavio Almerighi
RispondiEliminamentre fuori si fa scuro, e si bevono lune dalle mani… una chiusa davvero importante
Tu potente y sensible poesía!
RispondiEliminaTan bella.
Un abrazo!
Graziella Covelli
RispondiEliminaBravissima , bellissimi versi complimenti Silvia ❤️
ringrazio tutti delle gradite osservazioni
RispondiEliminaPoesía de alto vuelo... Un lujo leerte, amiga Silvia!!
RispondiElimina