LO SGARBO
Dischiudo l’oblio
e allento le vele
se osservo il tacito pallore
di cose inanimate.
Nelle mute sillabe
elargiscono richiami a favole remote
soffiate all’ingresso
d’un tempo grato
a bocche imbastite di risi.
Una vertigine
lascia trapelare
un’onirica presenza
ove gli oggetti paiano rivivere
l’essenza d’un enigmatico sgarbo
non misurato
che lasci ricalcare un brivido nel petto.
@Silvia De Angelis
Buonasera, Silvi! tua poesia non si legge, si sente; icordi e accendi l'inanimato. Una poesia che lascia l'anima tremante e dolce. 🌫️🕊️💭
RispondiEliminaSaluti, buona domenica!!
Hay palabras que atraviesan el corazón y hacen daño.
RispondiEliminaDeberíamos ser más cuidadosos al utilizarlas.
Buen domingo.
A veces no sabemos el agravio que podemos hacer con tan solo una palabra
RispondiEliminaFeliz domingo 🙋😘😘
Preziose immagini in versi intensi. Buona domenica, Silvia.
RispondiEliminada facebook:
RispondiEliminaPaola Romani
Stupenda 👏
Flavio Almerighi
versi di un'eleganza e di una profondità ragguardevoli
Ringazio tutti dei graditi commenti
RispondiEliminaTodo lo que conviene exorcizar para estar limpio, sensible y respirar en paz...
RispondiEliminaAbrazo admirado una vez más.
O poema parece explorar a tensão entre o esquecimento e a memória, e como os objetos e momentos podem invocar sensações e lembranças profundas. A ideia de "desbloquear o esquecimento" e "afrouxar as velas" sugere uma abertura ao passado, uma libertação dos limites da memória, como se o eu lírico estivesse permitindo que velhas recordações e emoções fluam livremente.
RispondiEliminaA "palidez silenciosa de coisas inanimadas" evoca uma sensação de nostalgia, onde até os objetos parecem carregar uma quietude que sugere uma carga emocional esquecida, mas que ainda persiste, como uma presença quase fantasmagórica. A referência aos "contos distantes" e o "golpe na entrada" pode ser interpretada como a memória de algo distante, talvez um conflito ou um evento, que ainda ressoa na mente do eu lírico, mas que permanece incompleto ou inatingível.
O poema também sugere uma dicotomia entre o material e o imaterial, entre o físico (como o arroz, um alimento cotidiano) e o etéreo (como a "essência de um insulto enigmático"). Isso cria uma tensão interessante, onde o físico se mistura com o emocional, e um simples ato cotidiano evoca uma resposta emocional mais profunda. O "arrepio percorrendo o peito" indica que, por mais que as palavras ou objetos possam parecer banais, eles carregam em si uma carga que desperta uma sensação visceral, como se o corpo e a alma estivessem imersos numa vertigem de reconhecimento e não reconhecimento.
Esse excelente poema oferece um vislumbre da complexidade da memória, da presença das coisas esquecidas e da maneira como nossas experiências mais íntimas podem se manifestar de forma enigmática e imprecisa, sem nunca serem totalmente explicadas ou compreendidas.
Os meus aplausos para o seu enorme talento.
Boa semana.
Beijo.
Grazissime per il gradito approfondimento, buona settimana
Eliminada facebook
RispondiEliminaGraziella Covelli
Bellissima poesia 🌹✍️
Nadia Natalina Mazzocco
Silvia De Angelis
🙋♀️Buon inizio settimana
mia cara Silvia.
Poesia molto bella.Complimenti🌺
Panunzi Simonetta
RispondiEliminaSempre intensa nel tuo originale Poetare ❣️✍️ Complimenti Silvia ❣️