LO SGARBO



 Dischiudo l’oblio

e allento le vele

se osservo il tacito pallore

di cose inanimate.

Nelle mute sillabe

elargiscono richiami a favole remote

soffiate all’ingresso

d’un tempo grato

a bocche imbastite di risi.

Una vertigine

lascia trapelare

un’onirica presenza

ove gli oggetti paiano rivivere

l’essenza d’un enigmatico sgarbo

non misurato

che lasci ricalcare un brivido nel petto.

@Silvia De Angelis

Commenti

  1. Buonasera, Silvi! tua poesia non si legge, si sente; icordi e accendi l'inanimato. Una poesia che lascia l'anima tremante e dolce. 🌫️🕊️💭
    Saluti, buona domenica!!

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  2. Hay palabras que atraviesan el corazón y hacen daño.
    Deberíamos ser más cuidadosos al utilizarlas.

    Buen domingo.

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  3. A veces no sabemos el agravio que podemos hacer con tan solo una palabra
    Feliz domingo 🙋😘😘

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  4. Preziose immagini in versi intensi. Buona domenica, Silvia.

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  5. da facebook:
    Paola Romani
    Stupenda 👏

    Flavio Almerighi
    versi di un'eleganza e di una profondità ragguardevoli

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  6. Todo lo que conviene exorcizar para estar limpio, sensible y respirar en paz...
    Abrazo admirado una vez más.

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  7. O poema parece explorar a tensão entre o esquecimento e a memória, e como os objetos e momentos podem invocar sensações e lembranças profundas. A ideia de "desbloquear o esquecimento" e "afrouxar as velas" sugere uma abertura ao passado, uma libertação dos limites da memória, como se o eu lírico estivesse permitindo que velhas recordações e emoções fluam livremente.
    A "palidez silenciosa de coisas inanimadas" evoca uma sensação de nostalgia, onde até os objetos parecem carregar uma quietude que sugere uma carga emocional esquecida, mas que ainda persiste, como uma presença quase fantasmagórica. A referência aos "contos distantes" e o "golpe na entrada" pode ser interpretada como a memória de algo distante, talvez um conflito ou um evento, que ainda ressoa na mente do eu lírico, mas que permanece incompleto ou inatingível.
    O poema também sugere uma dicotomia entre o material e o imaterial, entre o físico (como o arroz, um alimento cotidiano) e o etéreo (como a "essência de um insulto enigmático"). Isso cria uma tensão interessante, onde o físico se mistura com o emocional, e um simples ato cotidiano evoca uma resposta emocional mais profunda. O "arrepio percorrendo o peito" indica que, por mais que as palavras ou objetos possam parecer banais, eles carregam em si uma carga que desperta uma sensação visceral, como se o corpo e a alma estivessem imersos numa vertigem de reconhecimento e não reconhecimento.
    Esse excelente poema oferece um vislumbre da complexidade da memória, da presença das coisas esquecidas e da maneira como nossas experiências mais íntimas podem se manifestar de forma enigmática e imprecisa, sem nunca serem totalmente explicadas ou compreendidas.
    Os meus aplausos para o seu enorme talento.
    Boa semana.
    Beijo.

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    1. Grazissime per il gradito approfondimento, buona settimana

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  8. da facebook
    Graziella Covelli
    Bellissima poesia 🌹✍️

    Nadia Natalina Mazzocco
    Silvia De Angelis
    🙋‍♀️Buon inizio settimana
    mia cara Silvia.
    Poesia molto bella.Complimenti🌺

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  9. Panunzi Simonetta
    Sempre intensa nel tuo originale Poetare ❣️✍️ Complimenti Silvia ❣️

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